quarta-feira, 11 de abril de 2012



Queridos, vovô Jonas Torres e vovó Zélia Torres


Estou aqui para me fazer presente nesta linda festa de comemoração pelos 50 anos de vida conjugal de pessoas tão amadas.


Desejo 50 vezes 50 anos a mais de felicidade, amor, cumplicidade, compreensão e RESPEITO. Como disse Jesus: "...perdoe 70 vezes 7 vezes...


A família, se construída sobre bases sólidas, cresce e evolue.
Qual a constituição desta base? RESPEITO, princípios Éticos e Morais, Amor.
Certamente, se hoje estamos aqui comemorando este feito, é certo que podemos atestar esta base e que sobre ela foi-se dando a construção de uma família unida, feliz, amável, da qual faço parte indiretamente, pois vocês são meus avós desde que nasci, kkkkkkk
Com a cumplicidade de vocês fui conduzida a maternidade, ainda no ventre, e graça a vovó Zélia, minha mãe foi amparada pela amizade.
Mais tarde, brincava e me divertia muito com Rossana, a qual me fez falta na infância ao partirem para Sampa; Rui Sérgio, sempre muito inteligente e comedor de batata frita com bife(kkk); Raquel, menina meiga e Renan, o mais lindo bebê que conheci.
Hoje, mesmo distante, levo vocês na memória e acredito que o fato se explica pela capacidade agregadora que vem de vocês, fala mansa e firme, brabeza nordestina camuflada(kkk), mas uma brabeza saudável.
Como resumir tantos anos em tão poucas linhas?
Gostaria de estar ai para abraçá-los fisicamente, mas a distância impossibilita sem tornar nula a chance de me materializar através das palavras e das lembranças.
Estou emocionada e feliz por testemunhas tão brilhante evento.
Queridos netinhos de sangue que, ainda, não tive o prazer de conhecer, estejam sempre abertos às mudanças, pois desta vem o aprendizado através da observação. Procurem analisar o exemplo de vida de seus avós, vejam onde chegaram e descubram para onde vão. Sigam os passos bem dados, pois os mal dados servirão, apenas, de exemplo para não serem copiados.
E a vocês, expectadores desta família aproveitem para usufruir de todas a coisas boas que eles tem a oferecer.
Amor, paz, luz, bons fluidos, saúde e muitas, muitas felicidades.
Grande beijo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012


Quando nascem os filhos, as zonas de tensão aumentam: são milhões de decisões a tomar, dois modos de pensar... Algumas acabarão em discussões. Saiba o que a criança sente e como agir quando esse tipo de situação acontece
Por que não é bom discutir na frente dos filhos
Quando o objetivo de uma conversa é agredir o outro e não se entender, é bom os filhos não estarem por perto. E existem três grandes razões para isso. A primeira delas é que crianças menores de cinco anos são egocêntricas. Acreditam que tudo o que acontece tem a ver com elas. "Quando os pais brigam na sua frente, mesmo que não tenha nada a ver com ela, à criança acha que é a culpada. Ela cria uma culpa em seu imaginário e acredita que a desarmonia da casa acontece por sua causa", explica Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo Pompeia, em São Paulo. E isso acontece mesmo com as bem pequenas, que sentem o clima ruim e ficam angustiadas. É preciso mudar a energia do casal para ela ter a sensação de amor e segurança de volta. Para as que já entendem um pouco, é necessário explicações. Quando o assunto não é conversado - ou é mal conversado -, o resultado é uma criança culpada, um verdadeiro estrago em sua autoestima em construção.
O segundo motivo: crianças com menos de 3 anos não entendem o que é ironia. E por que isso é um problema? Porque as discussões raramente começam explosivas. Geralmente são dois adultos conversando, que começam a trocar farpas, com direito até a algumas risadas. Em determinado momento, um dos dois perde a paciência e explode. Do ponto de vista infantil, não há como entender por que duas pessoas que conversam (ela não capta que já estão discutindo) de repente começam a gritar e chorar. Fica a referência de que os diálogos dos pais sempre terminarão em gritos e isso gera o sentimento de instabilidade. Ela começa a desconfiar dos adultos, já que não sabe como eles irão reagir. A criança passa a ter um sentimento de impotência e insegurança. Ama os pais, sabe que precisa deles e, quando assiste às brigas, fica com a sensação de que as relações são muito frágeis. Para piorar, dependendo da idade, ela pode até tentar entrar na discussão e muitas vezes, no calor da raiva, o adulto pede para ela se calar, não vendo que o objetivo é apenas proteger a unidade familiar. Além disso, muitas vezes, o filho pensa, que deve sair em defesa de um dos pais, o que causa bastante sofrimento.
Por último, é sempre bom lembrar que os pais servem como uma referência. Eles são os tradutores da vida. A criança vai imitá-los, tentando resolver seus problemas com outras crianças também com gritos e choro. Pode acabar repetindo os mesmos padrões de hostilidade em suas relações sociais.